 A parceria Rota-Fellini
 A parceria Rota-FelliniNascido em Milão em 1911, no seio de uma família de músicos, Nino Rota inciou-se na música com Orefice Pizzetti. Ainda criança, mudou-se para Roma, onde terminou seus estudos no conservatório de Santa Cecília, em 1929, com Alfredo Casella. Entretanto, tornou-se num menino prodígio, famoso tanto como compositor como maestro. Sua primeira apresentação, "L'infanzia de San Giovanni Battista", foi realizada em Milão e Paris no ano de 1923, e a sua comédia lírica, "Il Principe Porcaro", foi composta em 1926.
De 1930 a 1932, Rota viveu nos Estados Unidos. Ganhou uma bolsa de estudo no Curtis Institute of Philadelphia, onde frequentou as aulas de composição de Rosario Scalero e as de orquestra ministradas por Fritz Reiner. Regressou a Itália, onde se licenciou em literatura pela Universidade de Milão. Em 1937, iniciou sua carreira docente que o levou à direção do Conservatório de Bari - um título que manteve de 1950 até a data do seu falecimento, em 1979.
Após as suas composições "juvenis", Nino Rota escreveu as seguintes óperas: "Ariodante" (Parma, 1942), "Torquemada" (1943), "Il cappello di paglia di Firenze" (Palermo, 1955), "I due timide" (RAI, 1950, Londres, 1953), "La notte di un neurastenico" (Premio Italia, 1959, La Scala, 1960), "Lo scoiattolo in gamba" (Veneza, 1959), "Aladino e la lampada magica" (Nápoles, 1968), "La visita meravigliosa" (Palermo, 1970), e "Napoli milionaria" (Spoleto Festival, 1977).
Escreveu também os seguintes balés: "La rappresentazione di Adamo ed Eva" (Perugia, 1957), "La Strada" (La Scala, 1965), "Aci e Galatea" (Roma, 1971), "Le Molière Imaginaire" (Paris e Bruxelas, 1976) e "Amor di poeta" (Bruxelas, 1978), para Maurice Bejart.
Há uma quantidade infindável de trabalhos de Rota para orquestra que até hoje são ouvidos em todo o mundo.
Seu trabalho no mundo do cinema data desde os anos 40. Sua filmografia inclui nomes de practicamente todos os realizadores notáveis da sua época, como: Renato Castellani, Luchino Visconti, Franco Zeffirelli, Mario Monicelli, Francis Ford Coppola, René Clément, Edward Dmytrik e Eduardo de Filippo. Porém, era o nome de Fellini que fortalecia a lista dos diretores fascinados pela música deste renomado compositor.
 
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